Os caminhos obscuros
São ideais para quem quer
Se ver livre de seus monstros
Sem vitórias, só a tristeza consumista
Colonizando a minha alma e
Te explodindo sem querer
Em qualquer instante eu percebo que
É só mais uma batalha que eu perdi
E até preferia esta longe
Mas como não é possível
Me contento com o sossego
Dos reinos que ainda não foram destruídos
Paz?! Jamais tive...
Fé?! Qm sabe
Observo o clarão da lua
Sabendo que é só mas um encanto
Programado para me impressionar
E provar-me de que a fraqueza
Já se esvaeceu por si própria
Por dentro da insanidade
Agora me chamo revolta
E inconseqüentemente domino a tua raiva
Afasto os teus medos
Para me tornar o pior deles
Deleto as tuas emoções
Destruo toda forma de vida que vem de ti
Suborno os teus desejos mais profundos
Por puro prazer de gritar
E ainda assim o desespero corre em minhas veias
Por que não me olhas?
Tens medo?
Sou apenas uma criatura sanguinária
Em busca de justiça
Encare a sua assassina
Preste atenção,
Encare mas, nunca a enfrente.