DESESPERO
(Jairo Nunes Bezerra)
Fitando o céu azul, a ânsia é de voar!
Conquistar o espaço, sem pretender regressar...
Neste Globo, cansei da eterna rotina
Porém, nada a fazer, se é a minha sina!
É sempre a multiplicação dos anos
Que faz a mocidade ficar distante...
Enquanto a velhice causa desenganos,
O sofrimento se faz constante...
A persistência pra não envelhecer
No momento é o refrão que vai prevalecer
Isso, se presente se fizer o amor!
É este prodígio que destrói a rotina
É o tabu que fortalece e não amofina
É da alma, o fim do frio e o inicio do calor!...