O grão do pólen da magnólia Bole com a minha vida E bole a tampa da ferida O custo da cristaleira Bole o fio da aranha Com a rapidez do coiote Que bole o rio e a sua beira Tudo bole na domingueira A cadência da mulata Bole o susto da estrangeira Bole-se de vez a natureza Aquecendo na geleira Porque o homem bole em tudo Na terra, na mata e pedreira E não cai um só cabelo Que não bole um entrevero Entre o céu e um pandeiro...
Nina Araújo
O poeta Walmar Belarmino assim diz: “CORAÇÃO DE POETA É TÃO SENSÍVEL, TÃO SENSÍVEL DE UM JEITO IMENSURÁVEL QUE CONSEGUE SENTIR O INAUDÍVEL E BEIJAR COM LEVEZA O INTOCÁVEL VER UM DEUS EM CADA MISERÁVEL E CHORAR PELA DOR DE UM OPRIMIDO MESMO ...
ESTIMADA AMIGA E ILUSTRE POETISA, EU ADORO A FORMA BELA COM QUE ESCREVE, ME DÁ UMA SENSAÇÃO DE LEVITAR DE ESTAR AI NESSE PARAÍSO, ONDE TUDO BOLE, TUDO SE CRIA E TUDO VIVE EM HARMONIA.
O PÓLEN DA MAGNÓLIA BOLE EM SUA VIDA E SEUS POEMAS EM MINHA MENTE.
Õ amigo Kam mas o homem bole tudo na natureza também,né? Isso é triste,e porque não dizer fatal.Agradeço muito o seu carinho sempre presente poeta estimado!!! Abraços,Nina.