Simples cama, onde repouso o meu corpo
e um móvel bruto, onde descansam meus
livros, assim se descreve o meu quarto, sem
nada mais, muito menos riquezas esporádicas,
para meus olhos cansados.
Apenas uma mesinha e uma cadeira, onde
me sento ao computador, são mostras
da nova tecnologia.
Há ainda uma janela aberta para o rio,
barcos de pesca e andorinhas, sobrevoando
por sobre a minha cabeça… meu pequeno luxo.
No entanto em cada canto deste quarto banal,
guardo a tua lembrança, em retratos, que
só eu vislumbro, por te pensar, mal raiam os dias.
O resto é nada. Cala.
Jorge Humberto
09/08/08