Lá onde a poesia se pronuncia
Mágica pulsão que canta,
É preciso dizer seu nome alto,
Mato, calcário, flor de planta,
Lá onde o mote sara a mialgia
Minimalista arte da escrita,
É preciso viver seu pesadelo,
Pêlo, pandeiro, marguerita.
É lá onde vovô Geppetto aluou,
Num boneco que é gente e fala,
Que é preciso mala pra ver a rima,
Clima, botina, boca que rala.
Ou então, se cala e jaz aflita,
e versa, com falhas, esta pirralha.
Tudo lúdico, capenga,
É senha, cabala, bala,
navalha,chão de palha e
pimba!dá pena...
Nina Araújo
O poeta Walmar Belarmino assim diz:
“CORAÇÃO DE POETA É TÃO SENSÍVEL,
TÃO SENSÍVEL DE UM JEITO IMENSURÁVEL
QUE CONSEGUE SENTIR O INAUDÍVEL
E BEIJAR COM LEVEZA O INTOCÁVEL
VER UM DEUS EM CADA MISERÁVEL
E CHORAR PELA DOR DE UM OPRIMIDO
MESMO ...