O vento vem, e sopra.
Me traz um sopro de vida.
Se vem bravio, me desestrutura,
mas se vem suave, me energiza
Invisível, ele flui.
Me traz nuvem de chuva,
também me traz um furacao.
Embala os galhos da árvore,
tomba folhas secas ao chao.
O vento vem, e sopra,
sopra no meu coraçao.
Sopra no silencio, sopra no trovao.
Me comove, me envolve.
Revigora, harmoniza.
Viro brisa.
Cláudia Banegas