Poemas -> Amor : 

E no silencio da noite...

 
E no silencio da noite,
em que me calo,
emudeço os sentidos,
dou asas à imaginação,
deixo a tinta da pena
cair em desalinhos
por linhas tortas a tombar
e dou forma às palavras.

No vazio oco que me açoita
balanço o coração e falo
aos segundos, por ai, perdidos,
sem saber se sei deles ou não...
vejo algo cá dentro e aceno,
como quem me avista pelo caminho
e teima em se afastar, desviar
e se esconder por outras estradas.
 
Autor
Tytta
Autor
 
Texto
Data
Leituras
3258
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
5 pontos
5
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
João Filipe Ferreira
Publicado: 11/03/2007 22:39  Atualizado: 11/03/2007 22:39
Colaborador
Usuário desde: 08/10/2006
Localidade: Lavra-Matosinhos
Mensagens: 1046
 Re: E no silencio da noite...
no silencio da noite tudo pode acontecer, tudo pode ser escutado e que bom que nessa altura dás asas à imaginação:)
lindooo, beijao


Enviado por Tópico
nunorita
Publicado: 11/03/2007 23:17  Atualizado: 11/03/2007 23:17
Membro de honra
Usuário desde: 06/03/2007
Localidade: Lisboa, Cidade da branca Luz...
Mensagens: 251
 Re: E no silencio da noite...
A segunda estrofe é genial!!!
"balanço o coração e falo
aos segundos, por ai, perdidos..."
Que imagem tão bonita.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 11/03/2007 23:32  Atualizado: 11/03/2007 23:32
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: E no silencio da noite...p/ Tytta
Oi poetisa, é no silencio da noite que vem
a inspiração abrilhantando os sentidos da
escrita dando imagem e criação de belos poemas
Adorei!!!!

Beijinhos iluminados

Enviado por Tópico
Valdevinoxis
Publicado: 12/03/2007 19:20  Atualizado: 12/03/2007 19:20
Administrador
Usuário desde: 27/10/2006
Localidade: Aguiar, Viana do Alentejo
Mensagens: 2118
 Re: E no silencio da noite...
Pois é... e é assim que vem a inspiração que pare um um belíssimo poema.

Valdevinoxis