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Canto alegretense

 
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Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e violão

Pra quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no Rio Ibirapuitã

Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduy

E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer

E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão

Ginete - Cavaleiro, pessoa que monta cavalos
Tuna - Espécie de Cactus
Camoatim - Abelhas ou vespas

Composição de NETO FAGUNDES (Bagre)
ANTONIO FAGUNDES (Nico)

Esta música é um hino em homenagem à ALEGRETE-RS (CLIC abaixo para ouvir)

https://www.youtube.com/watch?v=S0IsJO61Tns


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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