Sente, sente o fim da vaidade
O fim da ilusão da tempestade
Vês o mundo, sozinho e com medo,
A esperança da oportunidade de te levar para casa comigo
Para me afastares esse teu armário de esqueletos.
Saí, saí e vem aprender o que o mundo tem para te ensinar
Um beijo, um desafio, um sorriso,
Para transformar o dia em noite estrelada
Talvez ainda venha descobrir a verdade do amor...
Bastando dizer segue-me pelos caminhos da luz
Segue, segue o trilho dos pardais
E escuta a árida do maravilhoso
Com o brilho do Sol a nascer em teus olhos
E amar, entre ventos entrelaçados, com sabor de Norte.
Sempre é possível, ver te de perto
E de perto, SIM, perto sentir o que tu
Me queres amostrar só por estar
Contigo junto das docas do amanhã.
Bendito o momento da alegria do estar
Bendito seja a floresta em que me encontro...
Vem, vem sentir o verso a virar universo
Vem, vem sentar ao lado do estranho escritor
Vem, vem e diz o que queres de mim
E vem, vem dar-me luz, nas trevas do desconhecido,
Sempre fostes tu
Quem me ensinou a seguir o Farol da Vida
E, sempre, a contar com quem dizia:
Eleva o teu espírito e corre para felicidade
Ela está aí no virar da esquina.
Setúbal, 2008-08-04
P de BATISTA