Se te sei é porque te sinto, em cada
esquina, de teu corpo.
Se te penso é porque sou como a um rio,
abraçando as margens, de teu ser mulher.
Se te respiro é porque és alma em mim
e teu sopro vida, sopra leve, leve dentro
de meu peito.
Na sublime paisagem, de teu rosto,
tacteio cada traço, como se desfolhasse,
a última pétala, de uma flor.
E nada é ausente, quando se faz presente,
dentro de nosso coração.
E se acaso, a tua voz fraqueza, numa tristeza,
tão triste como tudo que me entristece,
então eu sou o teu silêncio e o braço amigo,
que te acolhe em respeito, ó minha doce criança.
Jorge Humberto
07/08/08