Em minhas observações analíticas, tenho estado presente, pelo menos, mentalmente e na minha linha de visada, defronte de eventos que me são mostrados em seqüência, às vezes, sem comandamento ou mescla, entre eles, com, cada um chegando ante a minha percepção para, em seguida, desvanecer, em razão do acúmulo vindo de outros.
Essa continuidade de aparecimentos naturais, desde que, analisados conseqüentemente, nos permite a vida em comum, sem disputas aguerridas e, sem vitórias imerecidas, exatamente, pela continuidade dos seus aparecimentos a nos ilustrar e, nos permitir formar uma base vivencial consciente e fidedigna! Desde que, corretamente analisados, com base na moral e no bom comportamento social.
Se o Ser Humano estiver a sós, totalmente, numa ilha deserta e desabitada de outros, com o passar inexorável do tempo contínuo, acabará por se bestializar! Em face da ausência dos seus Iguais a lhe insinuar maneiras e modos comportamentais de vivência social.
O seu retiro total, longe dos seus Iguais, também, poderá ocorrer junto a Eles, ou seja: Se isolar de Tudo e de Todos, embora continue presente, mas, sem participar! Com isso e, por isso, acabará se tornando um ermitão por vontade própria e, sempre, em cabotagem ao redor dos seus iguais sem, Deles, aprender ou, apreender uma âncora que o permita descansar num cáis de tranqüilidade e de Paz! Se não se bestializar, pela presença dos seus iguais, na certa, se transformará num fantoche, a seguir a vontade dos outros sem poder analisar os prós e os contras, em razão do seu isolamento sem critério de dedução do que lhe for mostrado ou... Oferecido!
Em razão do exposto, resta-me a convicção de que, temos que viver em conjunto e comunhão com os nossos Iguais, todavia, analisando, diuturnamente, Tudo que nos chegar ao conhecimento, gratuito ou não! E, só admitir como benigno, o que não nos prejudicar e, aos nossos irmãos de jornada pelos caminhos da vida.
Não devemos, nunca! Termos como Iguais a Nós, os que forem desiguais, em relação ao nosso comportamento probo! Aos oponentes, o próprio Mal os destruirá como é feito com os infelizes isolados em ilhas ou, voluntariamente omissos no meio da sociedade. É, certamente, o desequilibrar da Balança da moralidade de comportamentos, que coloca o íntegro no apogeu! Projetando o iníquo ou o ímpio, ao rés-do-chão da probidade relegada a planos rastejantes.
Resumindo, Viva, ordeiramente, em Paz com os seus Iguais! Sempre procurando extrair Deles os Bons exemplos e ensinamentos morais, fugindo dos capciosos oferecidos, para não serem projetados na balança inferior a caminho da sua destruição. Para tanto, sempre analisando, criteriosamente, às conseqüências de Tudo que lhe for oferecido e, só aceitando, após uma análise bem feita e... Justa!
Quanto aos cafajestes, que recusarem os seus conselhos e ensinamentos morais, deixe-os em uma “Ilha abandonada” ou, na “Balança de baixo” a caminho do seu malgrado destino, por Eles escolhido!
A seguir, alguns versos meus (inéditos), alusivos ao referenciado:
O Azimute da decadência senil
No horizonte do físico viril
Faz a verdade coar... Fluente!
Na balança fiel do julgamento
Ao cafajeste caberá o tormento
De ser capacho... Eternamente!
O egoísmo e o orgulho
Do ser humano atual
Faz do cafajeste um anjo
E, da honra... Chacal!
Quando a pobreza é vil
Não perjures a miséria.
Lembra-te do céu cor anil
Sobre o lodo da matéria!
É vã a nossa luta
Lapidando o giz
De nossas falhas:
Procurando o cerne...
A nossa honra é como giz
Ao qual queiramos afiar,
A cada corte lhe feito...
Espalhamos o pó pelo ar!
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6195
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