BAR ESPELUNCA
(Jairo Nunes Bezerra)
No copo de uísque, um resto!
O som abafado deixa a desejar...
À bebida digo: Te arrenego!
E o difícil é se continuar!
O cantor desafinado persiste,
Nas músicas fora de lugar...
E ainda desiste,
De o repertório mudar!
Em frente, figuras andantes.
Com seus passos itinerantes
Salvam a paisagem presente!
O tira gosto atraente e gostoso!
Embora altamente oneroso...
É deglutido quente e de repente!