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jaber | Publicado: 05/08/2008 17:30 Atualizado: 05/08/2008 17:30 |
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Re: Carta aberta
Nada é eterno minha querida, esta sim é uma verdade imutável. A minha avó contava-me que um dia interpelou o meu avô por causa de uma suposta amante k ele teria...ela conta que ele lhe deu uma estalada que ela caiu da carroça. O casamento dela foi realmente até que a morte os separasse.
Um novo amor virá minha querida, não lamente a água que já passou nessa ponte, aspire por novas águas mais frescas e refrescantes. Bjs |
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João Marino Delize | Publicado: 05/08/2008 17:44 Atualizado: 05/08/2008 17:44 |
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Re: Carta aberta
Os casamaentos antigos davam certo porque no final do século dezenove até os anos sessenta do século vinte, aqui no Brasil, pois oitenta por cento do povo morava na roça e mais de 60% dos homens com mais de 50 anos ou tinham amantes nas cidades ou freqüentavam os bordéis nos fins de semana e suas esposas nunca sabiam ou se ficavam sabendo, faziam de conta que nãoo sabiam ou às vezes nem se quer admitiam a traição. Mas hoje as mulheres já não aceitam a traição, daí a maioria das separações. Há caso que também as mulheres traem e daí acabam os casamentos.
Gostei muito da sua carta aberta ou desabafo. Saudações |
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Fhatima | Publicado: 05/08/2008 17:46 Atualizado: 05/08/2008 17:48 |
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Re: Carta aberta
Prezada Carolina!
Li a tua carta, e posso te dizer que aqui no Brasil também acontecem fatos da mesma maneira que o contaste. É o mundo do individualismo, as pessoas não doam-se mais, é certo que a paixão não é eterna, mas a convivência a doação, o companheirismo, todos esses fatores têm que ser levados a sério. Eu sou casada há mais de 30 anos. São os valores que mudaram, penso que a educação mudou e até o amor se tornou descartável. Carolina gostei de lêr-te sempre nos apresenta uma maneira diferente de enxergar além das doces poesias e sim a realidade que nos ronda! Parabéns poetisa! Beijos de luz! Fhatima PS: Já fui professora. |
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Alberto da fonseca | Publicado: 05/08/2008 17:47 Atualizado: 05/08/2008 17:47 |
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Re: Carta aberta
Por one anda o amor? A Carolina dê uma passeata até frança e verá onde ele está. Agora, pois que em tempos idos, ele não morava comigo.
Problema do casamento é um problema grave. Tenho-lhe que confessar que também pedi o divórcio. De quem o problema? Meu? talvez! Dela! talvez! E duas vezes talvez dá divorcio. Não creia que foi por gosto, mas por necessidade. Qundo um casal que foi de pombinhos e deixou de ser, o melhor é sem dúvida o divórcio O problema maior reside nas crianças, são os únicos que nada têm a ver com o assunto e acabam por sofrer as consequências. Porquê digo que agora mora? Porque encontrei o verdadeiro amor e vivo sem problemas desde 34 anos a esta parte mesmo tendo uma diferença de idade, sente-se numa cadeira por favor. Está sentada? então aí vai sou mais velho 22 anos! Mas que desgraça!, nas não é e somos imensamente felizes Gostei do seu texto, Carolina e não desespere, ainda vai encontrar um que a vai amar e que goste de fazer biscates, Bjs poetisa A. da fonseca |
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Julio Saraiva | Publicado: 05/08/2008 18:09 Atualizado: 05/08/2008 18:09 |
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Re: Carta aberta p/Carolina
Carol,
Nelson Rodrigues, dramaturgo (o maior dramaturgo brasileiro), jornalista, cronista e autor de frases lapidares, imortalizadas até hoje, escreveu certa vez: "É preciso cinismo, mas muito cinismo para que um casal, qualquer casal chegue às bodas de prata." Ou ainda: "A maior solidão é a solidão a dois." Se mudássemos a frase - que considero um saco e mentirosa - "até que a morte os separe", que vem do conservadorismo da Igreja Católica, por outra," até que a vida nos separe", talvez fosse mais verdadeira e inteligente. A isto também podemos juntar os dois últimos versos do antológico soneto de Vinícius de Moraes, um expert em matéria de amores e casamentos - teve nove ao todo: "Que não seja imortal posto que é chama,/Mas que seja infinito enquanto dure." E olhe que ele disse isto em decassílabos, o que é não é para qualquer um.Gostei de sua crônica. afeto, júlio |
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gil de olive | Publicado: 05/08/2008 18:10 Atualizado: 05/08/2008 18:10 |
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Mensagens: 4838
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Re: Carta aberta
Texto suave para ler, descontraído e falando de uma realidade!Palmas pra voce!Merecidamente.
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Pedra Filosofal | Publicado: 05/08/2008 19:16 Atualizado: 05/08/2008 19:16 |
Colaborador
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Re: Carta aberta
Na grande maioria dos casos o que se passa é que nenhum dos dois faz um esforço para se adaptar e à minima contrariedade optam pelo divórcio. Ou então escolhem ter filhos para "salvar" um casamento que está mais que morto.
Falo com algum conhecimento de causa, porque me divorciei do meu primeiro casamento, depois de diversas tentativas para que funcionasse. Carol, as férias tão a fazer-te bem... tou a ver. Gostei desta carta aberta. |
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HorrorisCausa | Publicado: 05/08/2008 19:37 Atualizado: 05/08/2008 19:37 |
Administrador
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Re: Carta aberta
Ao contrário da tua que carta que é aberta, o casamento é uma carta fechada, e ambas sabemos, todos nós sabemos, que no tempo do arroz de quinze, imperava nos casamentos o estigma da sociedade,e os casamentos tinham que prevalecer a todo o custo, mesmo quando a solidão era a dois. Felizmente que isso já não acontece no tempo do arroz a não sei quantos euro, hoje tal como sempre, há casos raros em o amor prevalece, no tempo seja qual for a safra do arroz.
o casamento não está em crise, o amor sim Já não se morre de amor, morre-se por incapacidade de amar. Gostei deste texto que promoveu o debate de ideias. Beijo |
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Bruno Sousa Villar | Publicado: 05/08/2008 19:56 Atualizado: 05/08/2008 19:56 |
Da casa!
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Re: Carta aberta
Sei disto. Por conhecimento de causa sei que o casamento arruína o amor de muitos relacionamentos.
Sem entrar em detalhes descritivos,sou testemunha viva do facto do casamento o meu pai se ter divorciado e por causa do casamento não sequer pensar em voltar a casa.Nem no amor,sequer. É triste mas a crise do amor vem de trás,bem lá atrás. |
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Karla Bardanza | Publicado: 05/08/2008 20:43 Atualizado: 05/08/2008 20:43 |
Colaborador
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Re: Carta aberta
Carol,
O amor existe e o casamento duradouro também.Te entendo e sei o quanto é doloroso isso tudo que não sabemos como resolver...Mas, minha fada, creia as coisas vão entrar nos eixos e você vai ainda há de encontrar o teu próprio eixo.Paz e Luz para você! Karla Bardanza |
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VónyFerreira | Publicado: 05/08/2008 21:53 Atualizado: 05/08/2008 21:53 |
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Re: Carta aberta
O realismo da tua carta Carolina, transporta-nos para uma realidade inquietante, mas que temos que aceitar porque tudo acaba por sofrer mutações.
Os casamentos eternos são tão raros que raro... (infelizmente...) é quando eles são de facto para sempre, como idealizamos quando partimos para essa espécie de aventura que é o casamento. Muito, muito interessante a tua carta e eu adorei lê-la. Um beijo, Vóny Ferreira |
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Nanda | Publicado: 05/08/2008 23:38 Atualizado: 05/08/2008 23:38 |
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Re: Carta aberta
Carolina,
O amor sempre chega mais cedo ou mais tarde, é preciso é estar atenta de mente aberta que o momento virá. Já o conto de fadas pode nem ser preciso. Beijinho Nanda |
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Hisalena | Publicado: 07/08/2008 13:33 Atualizado: 07/08/2008 13:33 |
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Re: Carta aberta
Achei o seu texto corajoso, sincero e realista. Infelizmente as histórias de amor hoje em dia não acabam com "foram felizes para sempre"...
Ás vezes é melhor assim... quem sabe? talvez seja preferivel acabar com tudo do que viver a vida inteira a sofrer. Desejo-lhe toda a sorte do mundo e quem sabe não encontra a resposta à sua pergunta "Por onde anda o amor?" em breve? |
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