A nossa vida existencial, no tocante ao nosso modo de viver, a nós, incutido por sugestões ou inspirações, pelos nossos antecessores naturais ou, a nós impostos! Muita das vezes, nos leva a aprender ações vulgares ou corriqueiras, pela sabatina repetitiva, nos submetendo ao seu cumprimento, na maioria das vezes, errôneos e,sem a sua análise de veracidade eficaz!
O Ser humano difere do animal, exatamente, pela sua capacidade de raciocínio, encadeado de argumentos, juízos, ponderações e critérios da coisa levada ao seu conhecimento, como ponderável para a sua aceitação! Essa capacidade, para mim, tem o acréscimo da observação analítica de Tudo que se me apresente para, só então, a aceitar como válida e, a ser observada ou... Seguida!Não ocorrendo tal observação e, a sua conseqüente análise dos prós e dos contras, na maioria das vezes, O Ser, aqui dito como Humano, acaba por dissipar, perdulariamente, esbanjando ao seu derredor, o que apreendeu de modo fajuto, portanto, adulterado e ridículo e, pior! Com os seus ouvintes maleáveis acreditando no que ouviu e, o esbanjando para outros!
A Humanidade é uma coletividade seguindo pelos trâmites vivenciais, porém, com cada um dos seus elementos tendo vida e decisões próprias e unitárias, com relação as conseqüências de suas tomadas de posições à favor do coletivo ou, do individualismo! É, exatamente, nesse momento, que as decisões tomadas e, seguidas podem lhe dar o apogeu ou, o precipitar, a si ou aos seus acompanhantes, para os rodas-pé da sua mera existência.
Dessa forma, de modo empírico, aconselho a Todos (Dos eruditos aos analfabetos, passando pelos empíricos) que observem e analisem, criteriosamente, Tudo o que depararem na “Estrada da vida” para evitarem os enganos, erros e o escorregar os tapetes e os rodas-pé do merecimento, se chafurdando no lamaçal dos incoerentes e inábeis! Sem saberem distinguir a coisa correta e idônea!
A título de ilustração, talvez opaca, apresento alguns tópicos alusivos a erros mascarados como corretos e aceitáveis, tais como:
—Desconfiar, analisando, das benesses lhe oferecidas, sem você merecê-las!
—Religião nenhuma nos levará a Deus! A Ele, só nós poderemos galgar, seguindo os seus mandamentos, criteriosamente e, com... Fé!
—Todos ou, quaisquer Amores, tem que ter a reciprocidade (Amar!), caso contrário... Fuja Dele!
Embora possa ser convocado ou nomeado, nunca aceite um cargo ou função que não esteja gabaritado a cumprir, pois, assim o fazendo, poderá ter mais bens materiais, todavia, será um subalterno aos que pretenda comandar!
—Não cumpra ordens ilegais, pois, assim o fazendo, acabará por se responsabilizar pelos seus efeitos e, por isso, ser punido vexatoriamente, em razão do farto de quem, às deu a você, sabedor da ilegalidade, não assumir a transmissão dela!
—A Multidão reunida tem pouca “idade da razão”, portanto, evite completá-la com a sua presença, se não souberes, de antemão, o que aplaude, ovacionam ou, reivindicam!
—Se fores chamado para o “Desconhecido”, embora com promessas mirabolantes, nunca aceitas antes de pesquisar e avaliar os prós e os contras, o antes e o depois, o como vou!, Por aonde vou! E... Por que vou!
Os vocábulos inseridos, não chegam nem a milionésima parte da somatória dos eventos que poderiam ser enumerados, portanto, respeitando aos meus escassos leitores, vou parar por aqui, todavia, aconselho que, tudo que virem ouvirem e lerem os submeta a uma análise, detalhadamente, de aceitá-los como se apresentam, portanto, não os expandindo a outrem sem a verificação, aqui proposta neste modesto texto
Dois casos reais me vêm à lembrança, sendo eles:
-Se você chamar a um Oficial superior das Forças Armadas ou, a alguém que tenha cursado a Faculdade, de: Tarimbeiro! E, Ele, conhecendo o sinônimo, ficará furioso ou magoado, pois, Tarimbeiro é quem é experiente e não tem curso superior.
- Caso chame a um reles Ladrão de galinhas ou, um desconhecido e pobre ladrão, de: Famigerado! Erradamente, o estará chamando de Afamado!
A seguir, uma poesia de minha (inédita) autoria:
A abelha pousa na flor
Sem o pólen massacrar,
O homem massacra o amor,
Sem nem ao menos pousar!
O passarinho faz o ninho
Sem a natureza incomodar,
O homem, sendo mesquinho,
Faz sua poluição imperar!
A formiga faz seu lar
Em união e eqüidade,
O homem a... Rapinar:
Direito e igualdade!
Até o animal predador
Satisfaz-se com a fartura,
O homem, em seu rancor,
Só para na... Sepultura!
O equilíbrio da vida
Tem por base o amor,
Sem disputa renhida
E sem almejar penhor.
Nem Jesus envelheceu
Neste mundo nefando,
Veio amar e... Morreu,
Como se estivesse pecando!
Homens insensatos!
Copiem dos animais,
Não sejam ingratos
Acatem os seus iguais!
Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (310 3846-6195
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