Após o último velório herdou a casa da colina
E persignaram-se quando abriu seu pórtico majestoso,
Grandes correntes pendiam das paredes altas ,
Uma aranha disforme foi esmagada com a sombra imóvel de suas pernas.
Há muito um hércúleo esforço o conduzira mas perdeu-se,
Preferindo abandonar a si mesmo e cada vez que o demônio abatia uma criança,
Olhos grandes e escuros brilhavam do alto,
Feito a lua parcialmente eclipsada do apocalipse imaculado.
O estômago implorava com sangue coagulado
E a sede secou os lábios delicados e entreabertos,
Respirando fracamente não saiu do quarto,o mais alto,
Onde viu pela primeira vez a própria imagem repetindo gestos e expressões emudecidas.
Na noite de novembro costurada com farpas e prostituída,
Nenhuma luz ergueu-se dos túmulos próximos, no entanto,
Inalava-se a poeira de séculos de sofrimento
E nódoas tristes escorriam tomando o chão esgotado.
O tempo escorreu com uma ferida aberta de soldado,
Sem aviso desmaiado o século se vai
Não há ninguém lá fora exceto o coveiro,
Permanecendo a paisagem feito um quadro de Munch
através do bosque circunvizinho.
Distante,não o suficiente o reflexo saudou seu dono,
Quando a percepção de que não era sonho havia criado raízes firmes e resolutas,
O esqueleto caminhou para onde globos oculares rolavam nas órbitas fundas,temeroso,
Enquanto fora de casa a assombração persistia ironicamente através de seu medo contagioso.
Uma grande nuvem acercou-se da casa decrépita
Encobriu sua torre pontiaguda de lança faérica
A face do prisioneiro foi manchada com sangue e depois escondida,
Na escuridão espalhada de sua pequena janela.
Não havia mais dia e noite,
Um retrato sem cor tomava toda parede
Com receio de ver o fantasma gêmeo que sussurrava estacou apoiando-se nas grades,
E apodreceu de pé com olhos fortemente fechados.