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Clonei-me de ti

 
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Clonei-me de ti
Por mim já não vivo
Vesti-me de verde
Pelo que pressinto

Marino em lençóis
De fumo latente
Largando dos poros
O teu suor quente

Procuro a rã
Que já cá não está
Encontro a formiga
Feita escrivã

Já fomos um só
Com as vacas gordas
Vivemos um sonho
Desenhamos portas

Abrimos janelas
Semeamos flores
Plantamos frutas
De todas as cores

Depois colhi ventos
E semeei tempestades
Por que em mim ficaste?

 
Autor
Ilia Mar
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Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 03/08/2008 20:07  Atualizado: 03/08/2008 20:07
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4047
 Re: Clonei-me de ti
Ser clone de alguém não deve ser nada fácil...

Gostei do poema.

Bjs


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/09/2008 23:47  Atualizado: 05/09/2008 23:47
 Re: Clonei-me de ti
Belo poema
que canta essa
presença/ausência.

Gostei.

DM


Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 08/10/2008 22:10  Atualizado: 08/10/2008 22:10
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: Clonei-me de ti
Dois caminhos, duas mentes, dois Seres...
Gostei.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/10/2008 23:54  Atualizado: 13/10/2008 23:54
 Re: Clonei-me de ti
É tempo é tempo
(chegado o outono)
de fazer a colheita
dos frutos plantados

os ventos por certo
mais fortes no inverno
trarão outros ventos
com tempos incertos

mas logo a seguir
de novo e vera
virá a sorrir
outra primavera.

Domingos da Mota

Belo o seu poema,

DM


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/05/2009 00:18  Atualizado: 28/05/2009 00:18
 Re: Clonei-me de ti
Fiquei porque te amo.