Luso-Poemas
 
Poemas -> Sombrios : 

"Minha morte"

 
Se apagarão as luzes e acabará o neônio
no dia da minha triste morte imensurável,
esperarei como um gladiador imutável
essa inquilina de cemitério e nosocômio.

Não quero flores ou cartas de envelope
em virtude da sentença, do meu fim de luta,
pois sou um niilista, a descrença absoluta,
sem querer que uma lagrima ninguém bote.

De nada sei, se ficarei livre ou preso em malha,
se perdi a guerra ou apenas uma batalha,
se ficarei vagando pro sul ou pro Norte...

Pois sou um néscio em sabença espiritual,
um crente na putrefação cadevérica animal,
que com honra deixa a vida e desonrada deixa a morte.

Francisco Ferreira

 
Autor
fcoferreira
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
962
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
A morte do poeta
Sonho
Consagração
Ah como esquecemos
Ah como esquecemos
Aleatórios
**Versos á morte**
**Louca Letargia**
Ao meu avô condenado a morte
Decadência
Para sempre...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Ledalge
Publicado: 31/07/2008 23:40  Atualizado: 31/07/2008 23:40
Colaborador
Usuário desde: 24/07/2007
Localidade: BRASIL
Mensagens: 6868
 Re: "Minha morte"
AUGUSTO DOS ANJOS GUIOU TUAS MÃOS AQUI. ESTÁ SOBERBO! BEIJOS,NÚRIA.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre