Se arrodeio muito in fora, Fico inté desleriado O meu canto é um umbuzeiro com a vista do sertão Tem quem faz rodagem longe em riba dum caminhão Anda o mundo todo e vorta mode morrer no torrão Eu num largo o leito seco desse rio pertim de casa Nem raiz que tá plantada neste pedacim de chão Cum fulô de bananeira de aroeira eu vivo prosa Baraúna tem de tosa dando aqui presse quinhão Macaxeira chama a enxada pra enchê muito balaio E eu não saio da jornada inté que chova feijão Tem quem fale que tá pobre Eita que labuta seca... Que se meta com seu quengo Eu por lá não caio não Vou bater com as biela Neste meu solinho santo A morrença sertaneja tem festança e, Doce pranto...
Nina Araújo
O poeta Walmar Belarmino assim diz: “CORAÇÃO DE POETA É TÃO SENSÍVEL, TÃO SENSÍVEL DE UM JEITO IMENSURÁVEL QUE CONSEGUE SENTIR O INAUDÍVEL E BEIJAR COM LEVEZA O INTOCÁVEL VER UM DEUS EM CADA MISERÁVEL E CHORAR PELA DOR DE UM OPRIMIDO MESMO ...
Eu senti falta daqui também,de voce,ó...amanhã em Icaraí,no Ponto Org,na ministro Otávio Kelly,haverá sarau e blues a partir das 19 hs,se puder vá prestigiar e dizer seus versos bonitos!Beijos.Nina.