O namoro das caveiras
Ouvi dizer que havia duas caveiras
No cemitério de uma grande cidade
Que à meia noite se encontravam
E ali trocavam as suas intimidades
Quando aquele casal se encontrava
Ao longe uma coruja cantava alegre
Vendo o casal que sempre namorava
De uma forma horripilante e fúnebre
Mas eis que um dia acabou o idílio
Daquele casal que tanto se amava
De modo muito cruel e romanesco
Foi o dia em que a ingrata caveira
Trocou o seu amor já muito antigo
Pela presença de um defunto fresco.
jmd/Maringá, 30.07.08
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