Fico perplexo diante das flechas que me acertam, de ser alvo gratuito, por algo não explícito.
Sei que às vezes grito, noutras falo, nunca me calo, não me vendo à vista e nem a prestação. Atenção! Isto não é um aviso, mas, sim, o próprio fato, em si.
Não sou São Sebastião que resiste, mas sou insistente e tenho um pouco de coragem. Grato pela cumplicidade neste momento complexo. É difícil alguém como você. Ainda mais assim, solidária, me acompanhando nesta travessia.
Tenho certeza da minha forte intuição, e embora nada seja claro, vislumbro uma chance de alegrias e felicidades nos intervalos. Ainda veremos o naufrágio da praia. Isto não é mau agouro ou desdém, é o início de um fato. Todo ápice é o início da decadência.
Grato pela sua elegância, pela sua boca vermelha e até pela sua nicotina. Pelos nossos encontros e por compartilhar comigo este momento único. Eu sou outro agora. Só você sabe de mim, definitivamente, isso é só o começo de uma história sincera.
Meus escritossão verdades inventadas, fatos adulterados, fingimentos diversos; tentativas de pintar um quadro, fazer um canção, escrever um livro.