Amar-te no profundo do inconsciente,
O mais triste ser humano é aspirar-se
Numa infinita enfermidade da alma crente
Em gozo ou sofrer, até mesmo matar-se.
A alma se atira da descrença, chorando
Lama nos olhos, pois a libidez pareces.
Outra melhor vida procura, se quebrando,
Aflita como um verme procura fezes.
É a dor transmutada já na forma de medo,
Do beijo lascivo que não chegou a queimar
Em contorções psico-amorosas, ora cedo
O beijo vesperal e mórfico, ainda, de amar.
E a solidão que afeta a furna do que sente,
Ainda, a languidez que invade a mente.
23:50 – 19/09/04
E desassocia as últimas palavras tuas:
Poderiam ter sido enviadas do paraíso
Ou enviadas do inferno. Amar-te nas amarguras
Do gozo ou dor escondida, onde os dispo.
13:57 – 20/09/04
Davys Sousa
(Caine)