Sobrevivo da lembrança que desvanece
corpo queimando em chama que avermelhece
labaredas dormem em fim sem abrasar
morrem naufragadas de paixão e mal-estar
Co’essa saudade que tanto me estremesse
em fogo abrasador que alastra e enlouquece
queime meu coração que não mais servirá
nessa louca paixão deixou-se a macerar
Em longas horas que de todo amor apetece
labirinto febril meu querer engrandece
de todo amor já vivido furtivamente
Alma agoniza em suspiro fracamente
com certeza de tanto amor definhará
na voz do vento meu clamor revelará
De amor renascer…reviver… sublimamente!