Oh sonhos sombrios,
Oh sarcófago de meus desejos,
Oh soturnas chamas de brios
Fugas nas sombras pérfidas
De meu ser e não-ser.
Deixa-me esvaziar das lidas
Falazes nos abismos de Severus
Que confino-me para Letes!
Oh acerba alma que eu abismo
Aos bosques de Dríade
Ao meu desejo ou suma loucura,
Desvario! Oh sorumbática fortuna!
Esvazia meu coração
Que o verme mundano
Putrifica em meu espírito
E petrifica-me o âmago.
Davys Sousa
(Caine)