Ah, mas tudo em ti, meu amor, é sublime!
E como foi pródiga, a mãe natureza,
ao conceder-te, mulher tão amada.
É que neste Mundo não tem nada,
que se imiscua, co a leveza de teu ser.
Ondas do mar, onde deitas teu corpo.
E eu, para não ferir a paisagem, pouco
a pouco, puxo-te pra mim e nos enlaçamos,
como dois adolescentes, em beijo lascivo.
E, algures, se por instantes, sou incisivo,
ânsia no peito me denuncia, prematuramente.
Há muito faz, que descobri, ser nada sem ti.
Oh, bem querença, que bem sabes de mim!
traz-me quem amo e escuta meu grito.
Seu nome, Nan… que deus a amparou?
E então, meu amor, foi que em nós ficou,
mão com mão, peito com peito, num coração
obstinado, que nos descreve em sintonia.
E se para nós, uma qualquer certeza, já havia,
foi pois nestes versos, que ela se firmou,
e vestindo-nos de gala, saímos por aí, ungindo-a.
Jorge Humberto
28/07/08