Nas dúvidas do tempo,
só encontro perguntas,
disfarçadas de mentiras,
julgadas por mim e respondidas por outras.
Sempre que finalmente procuro a ténua luz da esperança,
o sol cega-me de de desenganos.
Tenho que voltar para a indiferença,
tenho que refugiar-me na inadaptidão e
lutar na escuridão contras as concepções da vida,
nesta cruzada com espada e escudo de papel.
Os murmurios do dia-a-dia,
os fantasmas de sempre no
reino de solidão.