A Catedral colossal com sinos, sibilinamente, amargurados
Do meu sonho soergue-se às flores sorumbáticas e frias
E ao fúnebre luar branco, os baços pensamentos prematurados.
Desejo que em meu alvitre não tenhas cinzas, e sorrias.
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Não vos permitais silenciar a leda vida à minha perdida
Morta esperança em meu insano abandono à vida
Que a deixo já com cinzas a cinzas a que me entedia,
Ó Meu Mensageiro, Anjo da noite que em vão matéria
A flor busca o ermo caminho profilático ou sebento:
O Sentimento agorafóbico como um sarcoma
Truculento que me assola e permaneço em coma.
Traga-me a Sacerdotisa da noite sedenta ao vento.
Dê-me o conhecimento dos Dons de Pandora
Retire a máscara ufana e falaz de Plutão
Leve-me, Ó Príncipe das potestades do ar,
Davys Sousa
(Caine)