Ó uma voz abafada e funesta rege
Num estrondo da existência
Bebendo do néctar da inocência!
Oh! Triste pensamento segue
À pura morte que repousa em minha,
Minha alma da noturna insônia.
...
À noite, a deletéria dicotomia
Parte como as cinzas da esperança
Em um estrondo da existência -
Uma voz como um som regente
Bebendo o néctar da existência!
Que o sangue negro inerente
Saiba deixar-me morrer em minha presente
Desilusão à vida e dê-me uma resposta que ente
À minha, seja como um relâmpago!
...
Que abre minhas lamentações e passagens
Glorificando-me na frustrada derrota
Em meus olhos fúnebres e descanso lúrido
Num estrondo da existência
Bebendo o néctar da inocência!
Que repousa em minha alma à pura morte -
Natureza pura diante da ciência e consciência
[Sentimento da mancebia!]
Hoje, agorafóbico ou em normalofobia.
Davys Sousa
(Caine)