És tu quem eu tenho ao meu lado
Por quem sinto fortemente
Um amor ardente e alado
Que não morre facilmente.
Sento-me a teu lado para contemplar
A doce e meiga linguagem do teu olhar.
Olho-te sempre e perdidamente
E enches num todo minha simples mente.
Mas agora acordo e não mais te vejo
E volto à pura e cruel realidade
Que jamais te voltarei a dar um beijo.
Quantas vezes rezo, para que não seja verdade
O amargo sabor da tua partida,
Jazias agora, pálida, num corpo sem vida.