Mas, onde estarão os heróis do amanhã?
Perdidos? Presos à vida de alguma forma
Que os empeça de agirem?
Eles que são transformadores eficientes da sociedade!
Nada perante seus atos de coragem,
Absolutamente, nada permanece como era.
Por trás de uma face gentil se mostra
Um descontentamento pelo que o outro tem.
Por trás da parede de um quarto
Sob luzes emergentes de pensamento
Uma sala escura na mente.
Debaixo de lençóis, o choro constante
De arrependimento, loucura, fuga e solidão.
Ninguém sabe o que se esconde por trás de uma face,
De uma parede, dentro da alma.
Somos o “Nosso Claro Enigma”.
Desvairados e perdidos num Castelo de transfiguração
Dos nossos sentimentos, que paralisa nossos desejos, maturação
E sonhos.
Precisamos de um momento de colher
Da paisagem calculista da sociedade,
Uma flor escura e medrosa ferindo com seus espinhos.
E arrancá-la de nossas almas.
Davys Sousa
(Caine)