Me concentro admirado em cada verso,
que escrevo nessas linhas em rabisco,
onde critico o sem cultura e o perverso
e elogio os Poetas Camões e Francisco.
No poema, em rimas alternadas detono,
quatro estrofes pra formar este soneto,
onde nele, desenhado triste, vejo o dono
revoltado num papel em branco e preto.
Não sou louco , sou feliz na plenitude
que escrevendo minha sátira já tão forte
demonstro ser um poeta de atitude...
As vezes sou arrogante e convencido,
digo até que não há poeta do meu porte
e se tiver ainda é desconhecido.
Francisco Ferreira