Vou levá-la devolta para aquele arraial à esquerda
da minha mente, onde você me ama de verdade,e os papéis do casório são assinados pela poesia.
O que vemos nas estrelas e chamamos de brilho, são gargalhadas radiantes, de nossa insignificância perante o infinito.
Mas um passarinho me contou qual é o sentido da vida, me ensinando a voar com asas de um fardo leve.
A celeuma desses motores, abafa qualquer paz que brote de um idílio.
E as estrelas a guiar as estradas do sem destino,
destino feito por homens profafnadores natos dos desígnios de Deus.
Uma borboleta de nome Jussara, todas as manhães, me pergunta sobre sua primavera.
E minha resposta é um beijo de beija-flor, e doce e excitante sabor daquilo que está por vir.
Abri e lavei as mãos para a minha condição de cristão, e agora posso me casar com um ser humano de carne,osso e interesses.
E nas cores barulhentas daquele vestido, em seu avesso, encontro um abrigo.
Meu surrealismo pós-guerra, cala os meus sentidos para a loucura dos donos da verdade.
Posso salvar o meu mundo com esse carrinho de bombeiro, posso tomar chá a hora que eu quiser, posso vestir o short-saia da tia do Fernando, não posso acreditar em você, mas posso me esforçar para ser fiel.
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reinodalira.wordpress.com