Antes de te conhecer, nunca soube, que era amar.
Tudo era vago pra mim, coração perene de amor…
Saído da rua, moldaste minha personalidade…
e entre descobertas, soltei o melhor, que em mim havia.
Contigo cresci, a meio a ensinamentos tantos…
procedimentos a alterar… pacíficos comportamentos.
E tudo foi tão instantâneo e envolvente, que logo
meu ser te entreguei, e de ti nunca a dúvida se fez.
Cresci entre ruas e vielas, entreguei-me ao ópio.
E como o amor, para mim, era complacência e
dos outros a felicidade, insistia que assim estava certo.
Despojado de tudo, que é graça num homem…
Porém vieste, para a minha vida glorificares.
E eu de tudo me esqueci e refiz meu entendimento.
Só quem é humilde, como tu és, meu amor,
poderia fazer, deste ser olvidado, paixão e firmamento.
Hoje batem dois corações, num mesmo peito.
E tudo que tu és para mim, eu sou-o inteiramente pra ti.
E meu ser, que dormia, à beira de meu sono,
fez-se atento de cuidados, que é todo o amor que te devo.
Jorge Humberto
26/07/08