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MÃOS CRUZADAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Cruzei as mãos afastando-me do teclado...
Falta-me agora incentivo para poetizar,
Tristonho, porém te envio um recado:
É a conseqüência de tanto em ti pensar!
Vejo-te até no alvorecer em evolução,
Sublimada no meu olhar lacrimejado,
E lamento a fantasia com exaltação.
Pronunciável quando estou desolado!
Quem sabe, no meu devaneio imperante...
Recordando-te com avidez bela andante...
Não consiga versejar?
Queria com belas frases dizer que ti amo!
E quando por ti clamo,
É a atuação do desejo veemente de ti abraçar!
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