Uma luz de sol se intromete em minha sala
pela brecha no telhado, e por aquela deixada pela minha vontade de ser feliz.
E que Deus me ajude, que o tempo não mude!
Ligo a TV e assisto ao latrocínio pelo laticínio,
me desligo todas as noites e no surrealismo do sono,ela me ama em sonho.
Imobilizado pelas fortes emoções, e como as bruxas
e subversivos, sou torturado e obrigado a falar tudo em verso.
E desaparecendo no horizonte do adeus, um vento leva e levanta aquela saia de pano e de parangolé.
Lambuzado por um mel visceral, devorei a sua boca, nutrindo uma paixão proibida.
E assim fizemos amores como na primeira vez, apesar desta ter sido a última.
Senti minh'alma formigar na acochoada certeza de um amor.
Deixei o vento te levar, mas com esse sol, nascer a nossa esperança.
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