Tu, que passas descansado, neste mundo tão fútil,
já te perguntaste, o porquê dele ser assim?
Talvez não lhe tenhas captado ainda, o que tem de útil,
ou quiçá tanto te dá e somente esperas seu fim.
Ele existe para tua sobrevivência e bem-estar,
resenha de uma obrigação, que te pertence.
A de proporcionares, um consequente coabitar,
entre toda a gente, que nele vive e vence.
Porque o que ele te dá, é exigência tua: ser escorreito,
difundindo e criando raiz, para que nele possas ser feliz.
Bem sabemos todos, que ele não é perfeito,
assim a nossa imperfeição, traçando-o a frágil giz.
Ou dizendo, de outra forma: ele é o que nele tu és!
precioso é o teu contributo, fazendo por o merecer.
Trilha-lhe os caminhos, firmando bem os teus pés,
que ele te dará as ferramentas, para que tu possas vencer.
Belo é o Mundo, a natureza, as flores e as crianças!
não o estragues por insidia, ou malquerença tua.
Que são nossas, todas as ditas esperanças,
que quando se quer muito uma coisa, nenhuma alma vai nua.
Acordemos para o seu apelo, de um mundo melhor;
façamos a nossa parte, para que nele possamos viver em paz.
Quem acredita, pois que entregue a alma, ao criador,
se isso é o que realmente lhe apraz.
Eu fico com o Homem, e sua diária aprendizagem!
demorará o seu tempo, para que se vejam as diferenças,
mas acredito firmemente, na sua coragem,
e que todas as diversidades sejam aceites – cores ou crenças.
Jorge Humberto
25/07/08