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MUDANÇA
(Jairo Nunes Bezerra)
Não tive mais entardeceres...
A chuva sempre presente tornou-as noites!
E se foram os meus lazeres,
Com aproximação de translúcidos pernoites!
Os bancos da praça se mantém molhados,
Solitários expõem tristeza...
Iguais, ficam os meus olhos lacrimejados,
Pesarosos ante tantas incertezas!
E mais violentamente cai água
E escura e célere perto daqui deságua
Tal um côncavo alvissareiro!
E de mim as lágrimas atuais e passageiras,
Seguem a água ligeira,
Num abraço firme e derradeiro!
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