hoje,
que renasce o sopro imaterial,
sulcando os ares,
invisível e permanente,
hoje para o céu se erguem olhares,
às águas limpas da nossa memória,
oculta no esquecimento dos dias.
órfão de crença ou fiel sem igreja, segues
de mãos vazias, de coração fundeado
no teu peito, porto
de todos gritos e afagos.
Quem, hoje,
me faz indagar todas as manhãs?...
José Jorge Frade