Uma imensidão de pétalas flutuava nos mares,
singelas e dispares,
refractárias dos brilhos das almas,
sedutoras e calmas,
tonalidades de roxo que instigavam a penumbra,
e a Lua no céu se vislumbra.
Enlaces de propósitos nas existências,
hedonismos e incumbências,
murmúrios de plenitude nas taciturnidades,
relampejos insubmissos das vontades,
aromatizações de brisas intermitentes,
e nos céus bradem auroras incandescentes.
Deambulações pelas esbeltas maresias,
prazeres de afogamento de fastidiosas nostalgias,
nos rumos de satisfação se adornam as consciências,
em orgias e sapiências,
nas pétalas se avultam vivências,
e a Lua para sempre memorizará as suas existências.
As frondosas espiritualidades se exponenciaram,
tais fragrâncias e vislumbres se consumaram,
metamorfoses de rebelião libidinosa,
em núncios de uma epopeia esplendorosa,
explosividades de implosão,
na Lua se manteve a serenidade da exaltação.
Em lirismos se invocaram as espiritualidades,
surgidas em catadupa de vivacidades,
em pétalas infinitas se exponenciou,
em êxtase de fogosidade se presenciou,
aos requintes dos sorrisos se entregaram as consciências,
no nirvana dos corpos e mentes em eternas complacências.
E a Lua se manteve observadora,
no ditirambos de pétalas de existência emancipadora…