Cadáveres da omissão,
Armas da omissão,
Passeatas em inútil missão!
Cidades e seus velórios,
A morte violenta como ato simplório.
Governadores,
Que não governam!
Governam as dores,
Dos sepultos sem flores!
A violência,
Surpreendente.
Presença constante,
Na rotina inquietante
De uma injusta cidade,
Com seus habitantes
A inspiração para essa poesia é o Brasil e não outros países de lingua portuguesa .