Desse ranço de amargura vou vivendo
um dia a mais onde a razão não determina
tristeza que de saudade me elimina
Minh’alma em holocausto está gemendo
Nesses versos de cancioneiro padecendo
amarga sorte desse sofrer qu’é minha sina
vai masserando com essa ferida em salina
amor não mata, apenas, fica corroendo
A alma negra mortificada se contorcendo
riso morto lacrou desejo que me alucina
meu querer maior qu’esta vida já termina
Qu’essa tristeza por si só que vá morrendo!
Qu’eu possa ao menos respirar aliviado
Já que morrer por esse amor aqui cravado
È impossível! E o possível – inconsolável!