Justiça injusta...
Não se tem escrúpulos mínimos
Tão pouco decisões convincentes
Convence sim, mérito do vilão
Confirma a situação favorável
À eles, pisando em grama suja
Passeando nos parques industriais,
Pólos concentradores das impurezas tráspidas...
Realidade pura.
Séculos e séculos arrastam-se na lama obscura das intrujices.
O empecilho dum convívio digno
Torna-se investido a cada instante
Sem motivo, ou por prazer talvez!
Prazer de suprir a alma empedernida
De derramar o pote das lágrimas do baixo escalão
E o sonhador passivo?
Inepto sujeito, massacrado pelos gigantes opulentos.
Só restam as reticências...
O contentamento com o incontentável.
Alongarei inda mais não,
Ou ditarei a eterna ditadura
Dos corredores obscenos e impugnos
Das ratazanas sistemáticas sociais.
É!... a solução é recorrer à Justiça Divina!
Solução na lei dos homens-ratos?
Pense e responda...
Mas não pense muito, ou pode virar um deles...
Justiça injusta!...