O vento ao cruzar a fronteira invisível
Levantou-me no ar cortando as grilhetas
Num toque de imprevisível
Entre tantas e avulsas silhuetas!
A tempestade fez-me procurar
Um porto de abrigo…ambicioso …
Não consigo por mais que tente escutar
O anunciar do mar …num grito sumptuoso!
Oculto-me como uma sombra
No inevitável temor…
Deste sentir que me assombra
E me corre nas veias…amor…
Abro os olhos e não oiço o gritar
No rasto que deixo ao andar…
Por entre estas chamas a rastejar
Neste rio que quero navegar…
Cerro os olhos, cruzo os dedos
E deixo-me arrastar na sorte…
Que caia a luz nos meus segredos
Nesta cruz, onde o sul se faz norte !!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
http://espiritosolido.blogspot.com/
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