A nossa vida é uma miscelânea de acontecimentos confusos e miscíveis, nos atropelando o dia-a-dia com distúrbios seqüentes e, imprevisíveis, ao nosso derredor! Os pormenores nos vêm ao conhecimento de forma impetuosa e veloz, não nos dando o tempo necessário a sentir, captando, às suas essências e/ou, o poder analítico das minúcias conseqüentes, que nos permitam aceitar o seu Todo ou, apenas, as suas arestas indefectíveis.
A maioria, quase que total, dos seres humanos, tem aceitado e, acatado, todas as novidades que chegam ao seu conhecimento, sem analisar e, avaliar, às suas resultantes, de forma condizente, assim, os aceitando como se, premente fosse, com isso e, por isso, na maioria das vezes, ficam imobilizados nos Portais de acesso, sem poder ultrapassarem o seu vão, em razão da aceitação, sem a análise, do que lhes é oferecido, inclusive, como benesse.
É preciso a análise de Tudo que tenhamos tomado conhecimento, decompondo, Dele, os seus elementos formadores para, assim, evitarmos nos envolver nos fatos e, acontecimentos errôneos. A Análise tem que possuir uma base didática ou, empírica, mas, sempre, se estribando na maturidade adquirida, com o fito de não ser ludibriado pelo evento que lhe acometer, seja Ele conhecido, difundido a “quatro ventos” ou, desconhecido para o recebedor, portanto, analise, calmamente, os prós e os contras, a fim de aceitá-los ou... Não!
A seguir, empiricamente, farei alusão a alguns Detalhes do retro referenciado:
—Algumas Igrejas, por intermédio dos seus líderes, propalando ter andando com Deus e, prometendo a Salvação das almas (ou Espíritos)! Quando, na verdade, à exceção de Baruc, ninguém mais andou com Deus e, a Salvação a caminho dos Céus é... Individual!
—Nós recebemos várias vezes, telefonemas com erro de pessoa e número, (não me refiro aos a... cobrar!) com isso, quem nos telefona paga a ligação errada, todavia, quem recebe, monetariamente, por tal erro? É um caso a analisar! No meu entender, a Companhia Telefônica deveria reduzir o pagamento de tais clientes, neste caso específico.
—Sou um policial, beneficiado com entradas gratuitas, nos Coletivos, Cinemas, Teatros, Estádios esportivos etc. Qual a razão? Pois, os demais trabalhadores efetuam esse pagamento e, como Eu, recebem os seus salários a cada mês trabalhado. Teriam essas benesses, ressarcidas às empresas com redução de impostos e serviços? Caso positivo, estão cobrando dos outros erroneamente! Que me perdoem os meus colegas, porém, a verdade tem que ser lídima.
—Quando comprei a minha casa residencial, Paguei por tudo, inclusive, pelo terreno ao redor e, do alicerce Dela! Por qual razão, a cada ano, tenho que pagar o IPTU se, o território da minha casa já foi pago e, não é público? O mesmo ocorrendo com o pagamento de esgoto, pois, já paguei pela água e, os detritos, são levados pela água já quitada!
—Por qual motivo, após condenações judiciais, transitadas em julgado, haver tantos recursos e andanças de instâncias judiciais, por anos, se arrastando pelos Tribunais, isso, seria conseqüência do primeiro Juiz ter condenado erroneamente o Réu? Seria uma forma de valorizar, dando trabalho aos advogados? Ter acontecido erros graves, inseridos nas nossas Leis? Creio que seja a última interrogação feita, pois, as nossas Leis estão senis e não acompanham a modernidade!
—Quase todo Idoso tem aposentadorias recebidas, por qual motivo lhes dar a preferência nas filas em geral se, Eles, sendo aposentados, têm o tempo livre e, podem retornar ao local, quando não tiver filas, ressalvando, apenas, os aleijados. Nota: Sou idoso (71 anos).
—Para se casar, bastam, apenas, os nubentes e as testemunhas irem até aos Cartórios, por qual motivo, para a separação, o mesmo não pode ocorrer? Desde que a desunião seja aceita pelo casal em litígio.
—Quando um Policial e/ou, um Civil subordinado, comete uma transgressão grave ou, um crime! É sempre Ele que é mostrado, pelos vários meios de comunicações, entretanto, se o mesmo subalterno praticar um ato meritório público, quem é fotografado, entrevistado e, elogiado, é, sempre, o seu Superior!
—As amizades, em geral, estão se desvanecendo nos Portais sem condições de ultrapassarem o Vão para a afeição e, a dedicação, em razão de estarem se primando no interesse próprio sem a divisão equivalente com o amigo, dessa forma, dando mais valor no “Si próprio” do que ao “Nós“ coligados. Um amigo leal verdadeiro e sincero, não se perde! Os demais, não são amigos e, sim, interessados em algo seu! Doravante, analiticamente, só considerarei meu Amigo o que, comigo, comer uma saca de sal, como tempero alimentício e, para isso ocorrer, muitos anos se passarão!
—Por qual razão, nos incentivam a fazermos poupança nos Bancos com, Eles, nos dando uma porcentagem mensal mínima e, de posse do nosso dinheiro, o emprestam a juros exorbitantes para terceiros! Fica a pergunta: O nosso dinheiro, valendo tão pouco em rendimentos da poupança, mas, nos cofres dos Bancos rende, para Eles, várias vezes mais, isso é justo? Se for, quer dizer que, o meu bolso é, infinitamente, inferior aos cobres bancários, no entanto, para Eles (os bolsos) foram como resultante do nosso trabalho estafante e economia forçada. O ideal seria acabar com as poupanças, às transformando em porcentagens mais elevadas e, com base nos valores de empréstimos efetuados pelos bancos, onde, está o nosso dinheiro depositado.
Vou parar, por enquanto, com receio de estar causando escrúpulos a quem não concordar comigo, entretanto, acredito que, após um exame minucioso nos tópicos acima, verão que Eles são a expressão da verdade, às vezes, obscurecidas pelo desinteresse de quem, com Eles, convivem no cotidiano.
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
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