O turista de Andrômeda aterrizou nas raias
de minha ausência de chão.
Acampou no eclipse solar, se refugiou
no lado negro da lua e fez baldiação em Orion.
Ele não entendia o sofrimento terráquio e astral.
Ele falava pouco e sua língua era estranha
e universal.
Lhe pedi dinheiro e ele me deu uma das mãos
de sues seis braços com vários corações
distribuídos em cada palma.
E ele se assustou com os homens sem alma,
que não tinham a sua pele esverdeada, mas seus corações eram na sola de seus pés.
Eu irei me embora junto com o meu amor,
pegando carona em sua carroagem espacial de luxo
e dois lugares, porém, onde também cabe um terceiro mundo.
O turista de Andrômeda deixará saudades e promete voltar quando essa terra for herdada pelos mansos.
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