Viajar no tempo ou julgar que a liberdade
cortando arestas nas raízes do seu destino
sair da concha - crescer depressa não ser menino
deixar pra trás a inocência dessa felicidade?
Conhecer as estranhas terrras da leviandade
descobrir nos dissabores razão de desatino
ferir o ego – perder o orgulho – cegar no tino
ficar sem norte – correr da sorte – só ter maldade?
Procura tanta…mas volta os olhos para a verdade
qu’em você está – se muito quer não ser ferino
se livre é, na sua vida que é um dom divino?
Que lhe pertence – que lhe carece qualquer idade
valorizar seu existir – olhos nos olhos – ser leal!
aos valores que têm – que fazem bem ao ser normal!
Quem sensato, sereno vive – no saber ser livre!