Os Mistérios Sagrados,
No Vale Verde se alojaram...
Me embebecí no seu néctar...
Como as abelhas me ensinaram...
Numa quimera fui procurar Rapunzel,
Para o meu amor lhe entregar...
Me enveredei nos cemitérios,
Prá desvendar certos mistérios...
Nos planos macabros, provei do féu...
Nos Planos Sagrados apreciei todo mel...
Já comprei a sepultura...
Para abrigar meu pobre corpo...
Trago marcas no meu peito,
Como se fossem,
Tatuados braços deslizantes...
Respiro o ar azul como um calmante...
E o sal da terra é usado...
Da cozinha e até na dor...
E nos momentos de amor,
O tempo para...
Morre o passado...
Sofrido, vivido e apagado.
É que em nosso passado...
Só encontramos pecados.
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