Tudo o que somos recai nos demais;
quem entende comportamentos de xenofobia?
Já lá vão os tempos, das soluções finais,
que tanto nos envergonharam e inda nos porfia.
Que direito nos assisti, dos outros desconfiar,
se de nós mesmos fugimos e à inquirição?
Se entendermos todos, de forma exemplar,
lugar não há, às gentes, regresso à inquisição.
Somos tão pequenos, uns e os outros,
que pelejas descabidas não cabem mais aqui.
O que nos acresce é que estejamos sempre prontos,
a na vida levar, um princípio, um meio e um fim.
Vejo por aí tantos jovens, de bom ensinamento,
que lhes auguro bom futuro, em equilíbrio perfeito.
Ainda gostaria, de os ver subir ao parlamento,
e, sem perder a razão, apontar de pronto o defeito.
Será esta a era de uma novíssima geração?
Terá chegado o dia, há tanto tempo almejado?
Dúvidas não me cabem, que lhes bate forte o coração,
que a droga será vencida, sem que reste um desgraçado.
E mais sei, que serão eles, a cuidar dos velhos e animais;
não desistam, meus filhos, o mundo, a vós pertence.
Bem-ditas, sejam estas crianças, não julgando os demais!
união e conhecimento, a tudo vence.
Jorge Humberto
18/07/08