Viajo pelas minhas entranhas
Tropeço em pessoas escuras
De linhas e formas estranhas
Reconheço as marcas duras
Dos laços das suas artimanhas
Nos extremos do meu sentir
Estão estas sombras que se arrimam
Olho em redor para deixar-me cair
Nestas sombras que se aproximam
Que se me agarram ao querer fugir
Viajo pelas minhas memórias
Recordando caras na multidão
Traços de velhas glorias
Que vagueiam sós na escuridão
Estúpidos, todos os que avançam nos cacos das suas histórias
Nos extremos do meu pesar
Cerros os punhos a sangrar
Rasgo as pálpebras para olhar
Para o destino que hei-de encontrar
E por fim… por fim os olhos voltar…
...se eu quiser...voltar a cerrar!!!
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
http://espiritosolido.blogspot.com/
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