Desculpe-me a sinceridade, a ansiedade, até, e por estar falando pelos cotovelos, esse desnovelo é sintomático com o que sinto, mas posso estar sendo chato, inoportuno, de qualquer forma, não fico assim desnudado sempre, mas aconteceu, acontece.
Sinto-me envolvido nesse clima, tudo é novo e inesperado e, sinceramente, estou gostando muito disso, por isso fico, assim, meio menino, meio adolescente, um tanto inquieto, quente, ansiando pelo próximo momento, sua próxima palavra, seu gesto, telefonema, torpedo etc.
Essa revolution interna, esses apocalipses que vivo a cada momento, detonando o passado e construindo o futuro, tudo junto, e sobrevivendo, o que é difícil, é muito novo/louco/obtuso e reto. Não tenho dúvidas do que quero.
Sinto-me como quem deixou o excesso de bagagem e ficou leve, de repente, limpou as gavetas e descobriu raridades e viu, também, muita inutilidade guardada. Nunca foi assim comigo, essa guinada, essa estrada, esse horizonte.
De qualquer forma desculpe-me pelo excesso de palavras, acho que destravei algum freio, o silêncio é de ouro, mas a palavra é de fogo, vou tentar equilibrar esse jogo. Um beijo quente, fico no aguardo do próximo instante.
Meus escritossão verdades inventadas, fatos adulterados, fingimentos diversos; tentativas de pintar um quadro, fazer um canção, escrever um livro.