Sou uma folha caída
pairando pelo ar,
Flutuo ao vento,
boiando sem destino
entregue ao meu fado,
Sou vítima da gravidade,
caío redonda
sobre o leito quente
no ameno outono,
Em gélido ventre,
aguardo,
que o calor
profundo
me leve a
renascer...
Francisco Canelas de Melo
"O acto de escrever
cresce com a necessidade de viver"
Muhammad Rashid